STF bloqueia contas e PIX de Eduardo Bolsonaro

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1. O que está em avaliação no STF

A ministra Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou no STF, em 10 de julho de 2025, um pedido para que sejam bloqueadas todas as contas bancárias, PIX, imóveis e bens de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) — incluindo os repasses feitos por Jair Bolsonaro para financiar estadia nos EUA.

O argumento é que os recursos podem ter sido usados para sustentar ações contra o STF e o governo brasileiro no exterior.


2. O que justifica o pedido

Segundo Erika Hilton, Eduardo Bolsonaro teria articulado com congressistas americanos o uso da Lei Magnitsky para sancionar o ministro Alexandre de Moraes. O STF recebeu o pedido com base em indícios de que parte dos recursos foi usada para custear esse lobby político nos EUA. UOL Notícias+1The Washington Post+1


3. Antecedentes de bloqueio de contas

Em 2024, a Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de contas de Eduardo por dívida de R$ 1.025,33, decorrente de sentença contra youtuber MarquesZero. O valor foi pago posteriormente, após bloqueio judicial.

Em outro processo, Eduardo teve R$ 88,9 mil bloqueados por ofensas cometidas contra a jornalista Patrícia Campos Mello, em comentário considerado difamatório.


4. O que o deputado fala sobre o dinheiro via PIX

Em depoimento à PF em junho de 2025, Jair Bolsonaro confirmou ter transferido cerca de R$ 2 milhões via PIX para o filho Eduardo durante estadia nos EUA, afirmando que parte seria para custear uma operação política. Eduardo, porém, nega irregularidades e diz que as sanções se justificam politicamente.


5. O que a defesa diz até agora

Até o momento, Eduardo Bolsonaro não se manifestou formalmente sobre o novo pedido no STF. Em episódios anteriores, sua defesa criticou bloqueios anteriores como injustos e questionou a legalidade das sentenças.


6. Impactos e possíveis desdobramentos

  • Se o STF acolher o pedido, Eduardo pode ter contas bancárias e PIX bloqueados, além de indisponibilidade de imóveis e aplicações financeiras.
  • A medida pode travar sua atuação política e dificultar viagens ao exterior.
  • Representaria um precedente político e jurídico para investigação de uso de recursos privados em campanhas de pressão internacional.

7. Por que o tema importa

  • Toca diretamente em abordagem de ingência externa na política brasileira.
  • Coloca em foco o uso de donativos para ações político-legais fora do país.
  • Evidencia o debate sobre financiamento, transparência e atuação diplomática não oficial.

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