Brasil tarifas EUA 1º de agosto Podem não Fechar acordo

Brasil tarifas EUA 1º de agosto

Brasil tarifas EUA 1º de agosto.

1. A pressa do prazo de 1º de agosto

Nesta segunda (21), o ministro da Economia, Fernando Haddad, afirmou que “pode não haver acordo” até 1º de agosto, data em que o tarifão de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros deve entrar em vigor.

O Brasil segue em negociações, mas o tempo está passando.


2. O que disse Haddad

Haddad declarou à CBN que, mesmo sem acordo a tempo, o governo continua negociando intensamente.

O país já prepara um plano B, com redirecionamento de exportações, mas reconhece que isso demanda semanas ou meses para valer


3. Setores em alerta Brasil tarifas EUA 1º de agosto

Os EUA são grandes compradores de:

  • Petróleo, aço, café, sucos, aeronaves
    A Embraer, por exemplo, pode ser duramente impactada com cortes de até 50%.

4. Impacto econômico e inflação

Apesar do risco, uma pesquisa da Reuters projeta que o Brasil ainda deve crescer cerca de 2,2% em 2025 e 1,7% em 2026.

No entanto, a inflação ganha força: estimada em 5,2% este ano e 4,4% em 2026, pressionando o Banco Central a manter os juros altos (15%) por mais tempo


5. Prazo prorrogado? Brasil tarifas EUA 1º de agosto

Quase 80% dos economistas apostam que o prazo de 1º de agosto será adiado, abrindo espaço para um possível cenário mais brando. Apenas uma minoria crê em “no deal”, com imposição imediata de tarifas


6. Golpe político ou jogada econômica?

O tarifão foi anunciado por Trump como resposta às ações do governo brasileiro e ao caso de Bolsonaro.

O ministro Haddad disse que os EUA mantêm superávit com o Brasil, o que fortalece o argumento de que as tarifas são injustas


7. Como o Brasil pode reagir

Diante da ausência de acordo, o governo planeja:

  1. Apoio aos setores mais afetados, com suporte financeiro sem descuidar das contas públicas
  2. Desvio de vendas para mercados como China e Europa.
  3. Uso de lei de reciprocidade, sem retaliar empresas americanas no Brasil

8. Cenários possíveis

SituaçãoConsequências em curto prazo
Acordo até 31 de julhoTarifas reduzidas ou adiadas, calma temporária.
Nenhum acordo até 1º de agostoTarifas de 50% entram em vigor, ajustes logísticos urgentes.
Diálogo pós-1º de agostoPossível redução de tarifas, governo monitora inflação e câmbio.

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9. O que está em jogo Brasil tarifas EUA 1º de agosto

O desfecho pode afetar diretamente:

  • o bolso dos brasileiros, com combustíveis, alimentos e produtos importados mais caros;
  • a economia real do país, especialmente exportadores;
  • a imagem internacional do Brasil perante os EUA.

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